Praia de Itapuã, lotada ao meio-dia de um sábado num Janeiro escancarado. Democracia ao sol: todas as classes sociais numa morena mistura. É claro que turistas também - vermelhos e de roupas coloridas. Brsileiristicamente, o verão está sendo comemorado entre tons de pele, ginga de corpo, caipirinha, frutos do mar e um bom papão à moda baiana, quando mais de duzentas pessoas invadem a praia levando tudo que podem: é o Arrastão. Gritos. Correria. Pânico.
D.Esmeralda, a senhora do vatapá e do acarajé, nem tentou correr, pois para ela presenciar arrastões já era tão "natural", que quando não havia nenhum na praia até estranhava.
O arrastão que ocorreu na praia de Itapuã, foi um dos maiores já registrados nos últimos anos em todo Brasil.No final da tarde de sábado, passado o arrastão, a praia se tornou pequena para a quantidade de curiosos e repórteres que haviam na mesma. Muitas pessoas que estavam presentes no local , na hora do ocorrido, estavam dando suas entrevistas e seus depoimentos. D. Esmeralda ficava só a observar as pessoas dando seus depoimentos., como o casal Neto e Dora. Neto defendia as pessoas que haviam praticado esse ato escandaloso, enquanto Dora criticava os ladrões.
O jeito observador de D. Esmeralda chamou a atenção dos repórteres, que logo foram entrevistá-la. Depois da entrevista de D. Esmeralda, muitas pessoas passaram a ver o arrastão como algo "natural", pois já que no Brasil existem tantas desigualdades sociais, o natural é que esses arrastões aconteçam para amenizar essas desigualdades, mesmo que as vezes aqueles que possuem pouco também acabam sendo vítimas.
D.Esmeralda, a senhora do vatapá e do acarajé, nem tentou correr, pois para ela presenciar arrastões já era tão "natural", que quando não havia nenhum na praia até estranhava.
O arrastão que ocorreu na praia de Itapuã, foi um dos maiores já registrados nos últimos anos em todo Brasil.No final da tarde de sábado, passado o arrastão, a praia se tornou pequena para a quantidade de curiosos e repórteres que haviam na mesma. Muitas pessoas que estavam presentes no local , na hora do ocorrido, estavam dando suas entrevistas e seus depoimentos. D. Esmeralda ficava só a observar as pessoas dando seus depoimentos., como o casal Neto e Dora. Neto defendia as pessoas que haviam praticado esse ato escandaloso, enquanto Dora criticava os ladrões.
O jeito observador de D. Esmeralda chamou a atenção dos repórteres, que logo foram entrevistá-la. Depois da entrevista de D. Esmeralda, muitas pessoas passaram a ver o arrastão como algo "natural", pois já que no Brasil existem tantas desigualdades sociais, o natural é que esses arrastões aconteçam para amenizar essas desigualdades, mesmo que as vezes aqueles que possuem pouco também acabam sendo vítimas.