O trabalho na Construção da Dignidade Humana

Na Idade Média, no período do feudalismo, o trabalho físico era considerado algo indigno de ser realizado, cabendo aos camponeses executá-los. Hoje, o trabalho é essencial, tanto na construção da sociedade como na dignidade dos indivíduos. Entretanto, ainda há um longo e árduo processo para a consolidação desses objetivos.


Já se tornou comum ver na mídia acontecimentos que ferem e degradam mais ainda a ética e dignidade humana: Escândalos com com os políticos corruptos, exploração de pessoas com pouco nível instrucional, corrupção na polícia, entre outros.


Mesmo após mais de um século do fim da escravidão, o Brasil vem apresentando uma escravização contemporânea. As principais vítimas desta prática se encontram no meio rural, onde não conhecem seus direitos trabalhistas. As mesmas acabam sendo submetidas à condições precárias de fome, baixa remuneração, excesso de esforço físico, entre outras características.


Os políticos brasileiros, que deveriam ser os principais defensores da dignidade humana, são os que mais agridem, sendo frequentes notícias de escândalos, sem citar o descaso com os cidadãos. Mesmo sabendo das práticas que ferem a dignidade humana, os políticos nada fazem para reverter esse problema, fazendo apenas o que seja de seus interesses.


Na tentativa de amenizar esse problema, deve-se, antes de tudo, repensar nos políticos que são colocados no poder, pois estes que poderão lutar pelos direitos dos cidadãos. Feito isto, deve-se exigir do Governo a fiscalização dos direitos trabalhistas e punições severas para aqueles que persistirem em desobedecê-las. Outra questão importante é o investimento na educação, pois através da mesma os indivíduos se qualificarão e poderão receber melhores ofertas de emprego, onde não deixarão serem explorados.


Educação brasileira atual: Problemas e soluções.


Na Idade Média, poucos tinham acesso à educação, dentre eles pessoas ligadas à Igreja e filhos de nobres que geralmente iam estudar no exterior. No Brasil atual, pelo menos na teoria, quase todos os cidadãos possuem acesso à educação, entretanto, na maioria das vezes não a valorizam e a mesma acaba sendo bastante precária.


De acordo com a Unesco, o Brasil ocupa a 88ª posição no ranking do desenvolvimento educacional. Tal precariedade provém de diversos aspectos: Falta de estrutura das escolas, baixa qualificação dos professores, desinteresse da comunidade escolar, necessidade de investimentos governamentais, entre tantos outros exemplos.


A problemática da falta de estrutura das escolas acaba interferindo muito na aprendizagem. Existem escolas brasileiras que não possuem salas equipadas, e até mesmo faltam banheiros e água encanada. No entanto, este não é o único problema. O desinteresse dos alunos, que as vezes desistem no decorrer do ano ou chegam ao absurdo de freqüentar a escola apenas para conseguir auxílio do governo, agrava esse problema ainda mais.


Outra questão que merece destaque é a realidade dos professores. Segundo dados do IPEA, apenas 20% dos professores escolheram o magistério como 1ª opção de profissão, e dentre eles cerca de 15% eram considerados bons alunos. Outra observação diz respeito aos salários destes profissionais, que por serem relativamente baixos, acabam não servindo de incentivo aos futuros mestres, o que afeta diretamente na má qualidade da educação brasileira.


Para amenizar essa problemática, o governo deveria investir mais na educação, melhorando as estruturas das escolas, os salários dos seus profissionais, entre outros. No entanto, vale ressaltar que a participação dos cidadãos é de suma importância, começando pela conscientização do papel educacional, pois só com uma ação conjunta esse problema será amenizado.

O desafio de se conviver com as diferenças


Desde a concepção do indivíduo, percebe-se a singularidade de cada ser. Os cruzamentos genéticos garantem a variabilidade genotípica das espécies, e assim asseguram que dificilmente existirá um ser igual ao outro. Então por que é tão difícil aceitar que todos são diferentes? E mais ainda, por que é tão complicado conviver com essas diferenças?


Mesmo vivendo em um mundo globalizado, com tantos avanços tecnológicos, algumas pessoas ainda não conseguem aceitar que o que a sociedade julga ser “diferente” é apenas um ser que sobressai ao padrão imposto por uma maioria. O mais grave é quando estas pessoas que não seguem esse “padrão” são vítimas de preconceito.


Às vezes acaba sendo cômico falar em preconceito no Brasil, pois todos sabem que, na verdade, os brasileiros são uma grande mistura de raças, culturas, credos e ideologias. Entretanto, existem seres alienados que se sentem superiores aos outros, e por isso acham que podem fazer o que lhes convém.


Atualmente, existem vários tipos de preconceitos no Brasil, dentre eles o homofobismo, cujas vítimas acabam não tendo seus direitos assegurados e muitas vezes são violentadas. Outro preconceito que existe é contra as mulheres no âmbito profissional, sem falar dos “Skinreds”, que são grupos de jovens que perseguem violentamente os nordestinos que vão para as cidades grandes em busca de emprego; entre tantos outros exemplos.


Conviver com as diferenças pode ser difícil, mas é algo bastante enriquecedor para os seres humanos. Um bom começo seria que os indivíduos percebessem que apesar de todas as diferenças- que são necessárias- todos devem se respeitar, pois assim muitos problemas atuais seriam amenizados e certamente a convivência entre os seres seria melhor.

Violência contra a mulher no Brasil



No passado, as mulheres lutaram bastante para assegurarem seus direitos frente a Constituição Brasileira, dentre eles acesso à saúde, moradia, igualdade de gêneros, segurança etc; No entanto, alguns desses direitos não vêm sendo efetivados. Em pleno século XXI, as mulheres ainda sofrem bastantes preconceitos da sociedade mas o mais preocupante são as agressões que as mesmas vêm sofrendo, tanto psicológicas como físicas.


Na Idade Média, as mulheres que não eram escravas, desde pequenas eram ensinadas à cuidarem de duas famílias, da casa e serem submissas aos seus maridos. Com o passar do tempo foram conquistando mais liberdade, mercado de trabalho etc, mas algumas ainda deixam-se serem submetidas à sociedade e acabam sendo vítimas de violência doméstica, sexual, psicológica e ideológica.


O tipo de violência que mais ocorre é a física. Para se ter uma ideia, a cada 15 segundos uma mulher é espancada no Brasil, e 70% dessas agressões ocorrem dentro de casa. O mais agravante é que essas mulheres são violentadas silenciosamente. Das mulheres que sofrem algum tipo de violência, apenas 10% das vítimas registram as agressões.


Em 22 de Setembro de 2006 entrou em vigor a Lei 11.340, mais conhecida como Lei Maria da Penha. Esta lei é responsável pelo aumento no rigor das punições das agressões contra as mulheres nos âmbitos familiares e domésticos. Desde que a Lei entrou em vigor, muitos homens já foram presos, mas ainda é grande o número de mulheres que não denunciam seus agressores.


Para diminuir a violência contra a mulher, a iniciativa deve partir tanto de órgãos públicos como dos cidadãos, a começar pela conscientização das próprias mulheres que são vítimas de qualquer tipo de violência a fazerem as denúncias. Cabe aos órgãos públicos a fiscalização e execução destas leis, como a da Maria da Penha, pois só com uma ação em conjunto esse problema poderá ser amenizado.

A importância da Leitura





Vivemos em um era em que a informação é cada vez mais importante, e nada melhor do que a leitura para obtê-la. Além de trazer informação, a leitura nos proporciona maior criticidade, conhecimento acerca dos mais variados assuntos, maiores chances no ingresso do mercado de trabalho, prazer etc. E quanto antes entrarmos nesse mundo, maior aproveitamento teremos.


A leitura é ponto crucial para a nossa formação, tanto instrucional como de cidadãos propriamente dito. Entretanto, hoje não praticamos a mesma como deveríamos, e pior, ainda existem pessoas que não possuem conhecimento da mesma: os analfabetos. De acordo com o IBGE, cerca de 15 milhões de jovens ainda são analfabetos no Brasil.


Pesquisas no mundo todo mostram que a criança que possui contato com a leitura desde cedo, é beneficiada em vários aspectos: aprende e pronuncia melhor as palavras e tem maior facilidade de comunicação com as outras pessoas. No entanto, para isso, precisamos do incentivo dos pais desde cedo, o que muitas vezes acaba não acontecendo.


Se todos temos consciência do quão importante a leitura é em nossas vidas, por que não a praticamos? O governo deveria investir mais nas Escolas e Bibliotecas Públicas para que as pessoas pudessem usufruir da leitura, mas, antes disso devemos começar com uma mudança em nós mesmos: Incentivar nossas crianças a lerem desde cedo, e também passarmos a dedicar um bom tempo a leitura. Como diria Joseph Addison: “A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”.

 
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