Frente ao avanço tecnológico da medicina, é justo gerar novas vidas para serem utilizadas em trabalhos médicos? Sendo a resposta positiva, como essas novas crianças se sentirão?
Entre os anos de 2003 e 2005, o casal Raj e Shahana Hashimi travaram um conflito com a justiça britânica para conseguirem o direito de ter um novo filho, com auxílio de técnicas de reprodução assistida. Esse novo bebê teria a medula compatível com a de seu irmão Zain, que sofria de uma grave doença genética, e desta forma o novo bebê poderia fazer um transplante de medula para o irmão, assim, curando-o.
Na 1ª decisão do juiz, o casal não poderia gerar esta criança, dentre vários motivos o juiz entendeu que o órgão governamental que havia autorizado a tentativa do casal não tinha competência para fazê-lo. Em 2005, enfim, diante de um exaustivo processo, o casal Hashimi conseguiu o direito de gerar o novo bebê.
Diante de casos como esse da família Hashimi surgem várias dúvidas e perguntas. Quando o “bebê-medicamento” é gerado, como se sentirá? Uma psicóloga dos EUA, especializada nesse assunto, afirma que as vezes a criança acaba sentindo que só veio ao mundo para salvar outra vida, e quando acaba acontecendo o pior, a pessoa não sobrevive, acaba se sentindo culpada. Então sempre ficará aquele receio, até que ponto será ético esse procedimento?
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Já que leram os textos, se vocês puderem e quiserem comentar ficarei muito grata.Desde já obrigada e beijos.
;D