Tráfico feminino: Nova forma de escravidão?

Com a promulgação da Lei Áurea, findava a escravidão no Brasil. Passados várias anos desde este decreto, novas formas modernas de escravidão vêm se manifestando, dentre elas o tráfico humana, especialmente no caso das mulheres. Estaria a humanidade voltando a escravidão? Como evitar essa regressão?

Quando se falava em tráfico,logo era lembrada a questão das drogas ou armas. Hoje, o tráfico feminino vem crescendo muito e sendo cada vez mais motivo de preocupação, principalmente por não se tratar apenas de um problema nacional, e sim mundial.

As mulheres, entre 15 e 27 anos, são as principais vítimas do tráfico feminino. De acordo com a OIM, essas vítimas geralmente são de classes baixas, com má estrutura familiar, nível educacional precário, entre outros, e que as tornam alvos mais fáceis para os captadores. Estes utilizam-se de vários métodos para enganar suas vítimas, desde promessas de bons empregos, até as grandes melhorias de condições de vida. Entretanto, o destino da maioria das vítimas é a prostituição, um caminho que dificilmente possui volta.

De acordo com a ONU, o tráfico humano é o 3º mais rentável e que gera cerca de 31,6 milhões de dólares por ano. O Brasil acaba sendo um dos grandes proporcionadores deste lucro, pois é o maior exportador de mulheres das Américas e detém 241 rotas do tráfico feminino.

Para diminuir esse problema deve-se partir de algo simples, mas nem por isso menos importante, que é a educação. Também é importante que sejam realizadas campanhas de esclarecimento, para que assim os jovens não se deixem influenciarem tão facilmente. E por fim, também se faz necessário o papel Legislativo das nações e a maior fiscalização das fronteiras e territórios, pois só desta forma esse problema poderá ser amenizado.